terça-feira, 18 de junho de 2024

A cara do ouro.

Tocada de leve pelas asas da depressão. Um resvalo que gostaria de ter evitado. Talvez o inverno que tarda, talvez o inverno que não venha. Pra ser sincera é a cara dessa paixão pervertida pela dor, que quando surge, me empurra para a beleza subterrânea; para a selvageria úmida das grotas.

Essa cara que tinha por desaparecida. Face maldita, tentando voltar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mesmo que siga sozinha. Não estou sozinha.