- Acharam uma cabeça de gente dentro do bebedouro dos animais.
Ouvi quieta, entendi o recado. Na cadeia não se pode vacilar, é preciso costurar a boca e apenas ouvir.
No pescoço, carregava o cracha que me autorizava a mudar de instalações, como por exemplo, ir ao complexo de banheiros, ao refeitorio, à criacao de animais.
As presas eram obrigadas a trabalhar com eles.. os animais. Havia a ala dos gatos, dos lobos selvagens, das galinhas azuis.
Nao posso dizer que nao estou com medo. Estou demais, e muito acuada. Nao quero chamar atenção para mim, e agora, aquela historia do defunto - nao - da cabeça do defunto azulada, boiando na agua…isso me dá calafrios…
Em estudo
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