Em nenhum momento penso que sou especial.
A convivência com você tirou de mim até os resíduos de orgulho existentes.
Não sou mais uma mulher linda, engraçada, diferente, estranhamente misteriosa.
Sou mais uma. Mais uma das fotos de internet, igual a todas, em busca de migalhas urgentes. Sou um esteriótipo, uma reproducao vazia e enfeitada. Uma embalagem bonita sem absolutamente nada dentro.
Você me despiu de um jeito irreparável de tudo que imaginei ser uma preciosidade. Foi ruim. Mas é bom.
Vazia sou rio, e assim corro caminhos preenchendo os ocos em mim mesma com uma imprevisibilidade impar.
Nao retenho formas ou fôrmas. Nao me apresento como alguém. Sou discípula,
nao tenho nome.
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