Me imagino afundado entre camadas de areias tórridas em Abwab el-Qotat. Desejo o fim por não ter poder suficiente sobre os caminhos da vida, que tem se apresentado como uma Hidra, cada uma de suas cabeças revelando mistérios horripilantes.
Proclama-se amor à terra até o momento em que sua boca grotesca se escancara diante de nós expondo a verdade contida no fedor do fim - seres minúsculos invadem, reviram e desfazem carcaças como um circo que se desarma, some; adeus. Seus grãos arrancam de volta os elementos emprestados à todos, inclusive à nós, homens de lama.
Cultuamos os grandes para evitarmos o terror da putrefação microscópica, um espetáculo proporcionado pela mais violenta das mães, a natureza. O medo dos homens é tão grande que alguns arquitetam e cometem crimes hediondos na tentativa ilusória de distraírem-se do fim.
Nessa tarde, gostaria de perder-me da caravana do Dr Van Helsing e morrer sozinho, sufocado numa repentina tempestade amarela..!
Se houvesse algum deus para me escutar...queria morrer já!
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