Amanhecer em névoa de tetos muito baixos para gondoleiros.
Os fantasmas da madrugada evanescem deixando o baile dos prazeres mórbidos.
Caminho ao seu lado saboreando os remanescentes aqui e ali.
O alvorecer dos vivos vem em breve levando consigo os atrasados pelos deleites da madrugada em todas as necrópoles.
Mesmo contrariadas, as criaturas da noite não têm escolha. Interrompem seus amores, suas histórias e suas danças entre jazigos assim que se vislumbra qualquer cor pintando o céu.
Então me despeço de ti;
não porque esteja viva, nem porque esteja morta.
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