Todos têm uma vó, uma tia, um parente qualquer, que tem o tal quadrinho em casa, provavelmente no banheiro.
Dentro dele, uma minúscula casinha numa roça universal de tão qualquer.
A casinha é um farol, e nao deixa nossos pensamentos perderem-se no mar revolto de nossas mentes.
Ao seu redor, paira uma imobilidade abafada. O sol castiga sua janela negra sem cortinas ou venezianas. A porta aberta soa como um convite à visitaçao; mas também à impermanência. Afinal de contas, quem pousa as noites em casas sem portas, quando há o perigo das onças?
Uma rocinha para os loucos, desprendidos, e sonhadores.
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