Se vocês nunca viram pernas e pés pendurados a poucos palmos do seu nariz, sugiro então que continuem evitando.
Em noites muito anti-deuses vou parar em labirintos macabros.
Indivíduos vestindo máscaras de atiradores, correrias. O peito implodido num medo cavernoso de virar a esquerda ou direita. A espera de um fim, vendo o fim dos outros.
Assassinatos em forcas contra paredes lisas e luzes quase ausentes.
Um rosto fantasma numa janela faz arrepiar minha espinha.
As pernas que dançam sem troncos, para lá e pra cá. O langor da morte inteirinho em mim.
Banhada no gosto do medo, me transformo na própria aberraçao. Sou o apocalipse bestial, o anti-cristo.
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