Madrugada. Observo as paredes de concreto, e a lamberem-lhe as reentrancias, sombras de galhos e folhas movendo-se à brisa.
Sombras emprestando dimensões à todo entulho que construímos, e que celebramos como maiores conquistas.
Arroubos de vida. E o frio a circular meu rosto tem uma graça pitoresca, me convida a mergulhar no gelo da mente, em busca de lugares distantes.
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