Olhos orientais num rosto moreno de mormaço e boemia, onde minusculas linhas de expressao já sulcam a testa e as bordas do sorriso. Embora bastante novo, a alma tem o peso do maquinário de tortura completo de qualquer filial básica do inferno.
Quando passo por algum mendigo mais louco, com cabelos cheios e barba longa, é nele que penso. O louco de duque de caxias. Também penso em Raul.
O lado artista sombrio e poeta mora ali, ao lado de tantas outras coisas que nunca vou querer, e desvaloriza-se ainda mais quando analiso com calma - artistas, loucos e passaros foram feitos para serem admirados a distância, e está ótimo!
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