domingo, 29 de setembro de 2024

Alcool

O balançar alcoólico gracioso
A leveza duma dança onírica
Véus entreabertos em segredos
A saudade do amor sem fim

Você! Que se esconde entre multiplos versos.

O acalanto alcoolico me atira à cama
E eu vejo teu rosto entre brumas
Essa noite te busco de novo
Entre cidades, casas - horrores -
Eternidade de flagelos sem fim



sábado, 28 de setembro de 2024

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Dona dos Sonhos

É bastante solitário. 
Me perguntando qual pedaço meu vai resistir à vida desvairada, deparo-me com uma resposta assustadora: nenhum irá. Tudo será transformado…
Nao! Quase tudo..
Manter-me-ei através de pedacinhos que deixo guardados em cada casa que visito em sonhos. Entre paredes e muros de rebocos caídos - tantos e tão conhecidos! - que pertencem ao meu “nao estar” onírico e querido. 
Fragmentos que só se revelam quando atravesso seus intrincados cenários criados pelo meu coração estrangeiro - estranho cigano.
Os lares noturnos serão a costura firme de minha essência. 

Durmo nas asas gigantes da mãe-coruja-de-celeiro.
Dorme menina!





Mesmo que siga sozinha. Não estou sozinha.